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Fraternidade: União entre irmãos

Na terceira live da série com padrinhos da FSF, Kevin Rodrigues nos mostra a beleza da Fraternidade: andar de mãos dadas com nossos irmãos 

Por Karla Silva – estagiária em comunicação da FSF

Em mais uma live da série “Apadrinhar é amar”, nos emocionamos com a participação do padrinho Kevin Rodrigues, coordenador do setor de relacionamento da FSF. Natural de Corumbá (MS) e morando em Campo Grande desde 2014, acompanhamos sua trajetória na busca em entender e vivenciar a Fraternidade, espiritualidade e caridade. 

Dedicado aos trabalhos voluntários com comunidades vulneráveis da capital sul-mato-grossense, os sentidos de Kevin foram se ampliando para compreender um pouco mais o que é fraternidade e o seu poder transformador.

Padrinho do projeto Acolher Moçambique desde 2016 e tendo escolhido uma data muito especial para apadrinhar: o dia do seu aniversário, ele não deixou passar a oportunidade de ajudar e servir. “Naquela época, só tinha o apadrinhamento de crianças. Hoje não tem mais, a pessoa apadrinha o projeto para fazer a manutenção com assistência médica, reforço escolar, água, alimentação. É um projeto que desde o início me tocou muito porque fala de África, porque fala de Fraternidade, porque dá oportunidade para as pessoas ajudarem com doações. Foi ali que eu disse: a partir de agora eu estou junto com a causa”, afirma.

O sentimento de fraternidade ganhou novas vivências quando Kevin teve a oportunidade de percorrer aldeias indígenas para entregar 24 toneladas de alimentos, durante a Campanha “Viver Fraternidade – Coração Curumim”. “Nós passamos por mais de 30 aldeias no estado. Além das cestas básicas, nós levamos máscaras, álcool em gel, termômetro… Mas, o que me chamou a atenção, foi o sentimento de gratidão e de felicidade dos indígenas quando viam a gente chegando. A Fraternidade e os padrinhos voltaram o olhar para essas comunidades e ajudaram de alguma forma”, ressalta.

Para ele, essa caravana foi uma oportunidade enriquecedora de aprendizado. Além dos bens materiais que cada caravana pode entregar, a esperança, o amor, o carinho, a fraternidade são, sem dúvida, a riqueza de cada viagem. “Eu posso dizer que a caravana nos transforma. Quando se chega lá aprende-se muita coisa e nota-se que aquilo tem um propósito maior e que não é para provar nada para ninguém, é única e exclusivamente para nós e que, apesar dos desafios e das dificuldades, é possível viver bem com humildade”.

Trabalhando no setor de relacionamento da FSF, nosso padrinho aprendeu a importância da troca de boas energias em cada ligação realizada, o quanto aquele contato pode modificar o dia de alguém e reconhecer corações fraternos que queiram apoiar a causa da fraternidade. “Eu costumo dizer como é importante a comunicação e falar sobre fraternidade. Às vezes você acha que é uma ligação, mas pode surgir alguém ali que vá vir somar com a Organização e vai querer fazer um projeto de agroecologia, dar um curso de inglês, aula de costura e, claro, são três palavras mágicas: Fraternidade sem Fronteiras”, acrescenta.

A magia não está presente somente nas palavras, mas em cada experiência vivida por Kevin no dia a dia de seu trabalho. Como a do II Encontro FSF, em 2018, quando acolhidos dos projetos da África e do Brasil, um coração que acolhe vieram à sede da Organização, em Campo Grande (MS): “Quando eles chegaram o ambiente da Organização mudou. É uma sensação de amor, de carinho e agradecimento dos acolhidos em estarem na sede da Organização e poderem abrir o coração e falar o quanto foi importante para eles receberem toda nossa ajuda”.

Um deles, especialmente, emocionou Kevin: “Quando o Luís me abraçou, eu tive a sensação de que muitas crianças africanas estavam me abraçando naquele momento e ele disse no meu ouvido: ‘obrigado pelo que vocês fazem’. Naquele momento não era mais o padrinho Kevin, não era o voluntário, o colaborador, era um irmão que naquele momento não estava acolhendo, mas que estava sendo acolhido. Logo depois, chegaram os venezuelanos e eles fizeram um momento de confraternização com os africanos, e, mais uma vez, na minha cabeça: União entre irmãos, um só povo, um só coração”, relembra com olhos marejados.

Para Kevin, ser padrinho ou madrinha de algum projeto da Organização é mais do que a doação mensal de R$50, é estender as mãos para um irmão que esteja precisando de ajuda. Não existem fronteiras para apadrinhar um projeto. No Brasil ou na África, a decisão de apadrinhar deve vir por aquele projeto que mais toca o coração, “Apadrinhar é um simples gesto de amor em forma de doação que transforma vidas, almas”, finaliza.

Para assistir a live “Apadrinhar é Amar”, acesse o Instagram da FSF clicando aqui.

As transmissões ao vivo começaram dia 07 de julho e tem o objetivo de reforçar a importância do apadrinhamento que assegura a continuidade do trabalho de acolhimento dos 10 projetos da FSF.

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Tatiane Resende

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