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“Ao apadrinhar recebemos energia de amor”

 

Na segunda live da série “Apadrinhar é amar”, transmitido pelo Instagram da Fraternidade sem Fronteiras, a madrinha Rosana Lashley nos relembra sobre a importância de ouvir o coração

Por Karla Silva – estagiária em comunicação da FSF

Morando há 11 anos em Nova York – EUA, e trabalhando como educadora da saúde, Rosana Lashley acredita ser possível transformar o mundo através do cuidar: pessoas cuidando de pessoas. E, sob esse lema, em 2016, durante uma palestra do diretor de relações públicas da FSF, Andrei Moreira, Rosana sentiu um chamado do coração, que era impossível resistir: “A Fraternidade sem Fronteiras foi uma luz que abriu o meu coração naquele momento que eu estava me propondo a sair um pouquinho mais de dentro de mim e olhar mais as coisas ao meu redor.”

Diante da força do chamado da FSF em seu coração e acreditando que a vida é um fluxo constante de troca de energia que nos prepara para o momento certo dos acontecimentos, ela decidiu ser madrinha. “Naquela época, em 2016, apadrinhava-se uma criança, não se apadrinhava o projeto. Apadrinhei duas crianças de Moçambique e, naquele momento, o foco era alimentação e educação. É um chamado muito natural. Aquele era o momento, eu não poderia esperar. Foi muito tranquilo, foi orgânico, veio da alma. E o que vem da alma é aqui e agora”, ao falar, os olhos de Rosana brilham e sua vibração e alegria empolgam.

Após o apadrinhamento, Rosana sentiu que era preciso fazer mais. Foi quando decidiu ir em caravana para Moçambique, África. Nessa decisão, ela compartilha aprendizados valiosos para todos nós: O primeiro, quando se determina o que quer e trabalha com dedicação e afinco, você atinge seu objetivo. A intenção de amor faz tudo acontecer realmente. O segundo aprendizado é sobre a expectativa de participar de uma caravana: “O dia de ir para Moçambique foi um dia lindo, foi um dia muito especial. Um divisor de águas na minha vida. Intelectualmente, você sabe o que é miséria, tristeza, o que é dificuldade. Mas, quando você vai, vê, vivencia e sente… Foi um sentimento que me emociona até hoje”, conta com os olhos perdidos em pensamentos e lágrimas.

Para ela, tão importante quanto as experiências de caravanas, de apadrinhar e  transformar a realidade dos acolhidos, é a oportunidade de fazer parte de uma família. Uma família que vivencia o sentimento de fraternidade. “A Fraternidade é uma família. E quando você faz parte de uma família, você não desiste. Você persevera, as dificuldades são grandes, mas você não desiste”,explica. E não desistir significa apadrinhar os projetos e entender que o apadrinhamento assegura a continuidade do trabalho de acolhimento dos 10 projetos da Organização.

“Apadrinhar os projetos não é mais [acolher] uma ou duas crianças, mas uma infinidade de vidas das quais nós temos responsabilidade!”, acrescenta. O senso de responsabilidade em apadrinhar foi fortalecido com o aprendizado adquirido no Projeto Nação Ubuntu, no Malawi/África – onde Rosana pode vivenciar a filosofia  africana Ubuntu: “Eu sou porque nós somos”. 

“Somos seres pra viver em comunidade, somos seres pra viver no coletivo, somos seres para nos ajudar e quando você está num grupo, quando você se ajuda, você vai longe”. E este ir longe, dentre muitos significados, é a possibilidade de levar esperança e oportunidade de vida digna para os acolhidos em cada projeto. Rosana emociona-se ao pensar na transformação na vida de cada pessoa atendida. Por vezes, as lágrimas brotam em seus olhos, mas não é tristeza. É gratidão pela chance de estender a mão para um irmão, “Ao apadrinhar vocês estão recebendo a energia de amor. E quanto mais a gente doa, mais a gente está recebendo. É uma lei natural”, incentiva.

Esperança, trabalho, amor, gratidão e fé numa força maior que nos rege é o que norteia a vida da Rosana. O depoimento dela e os relatos das histórias vivenciadas são o testemunho sincero de que apadrinhar é um movimento fraterno em direção ao outro. É responder ao chamado do coração e fazer a diferença no mundo. “Apadrinhe e leve esperança para o mundo”, finaliza.

A história da Rosana fez parte da segunda live, pelo Instagram da FSF, durante a série sobre a campanha “Apadrinhar é amar!”. As transmissões ao vivo começaram dia 07 de julho e tem o objetivo de reforçar a importância do apadrinhamento. Para assistir na íntegra, clique aqui.

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Tatiane Resende

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