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Caravana da Família: o amor não cultiva fronteiras

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Participar de uma caravana social quando adulto já é um divisor de águas. Agora imagine se vivenciássemos tudo isso ainda crianças?! O sentimento de se doar em amor já cresceria de forma completamente natural, as diferenças já não existiriam porque nunca seriam criadas em nossas mentes e o amor brotaria tão naturalmente quanto uma flor que recebe adubo e atenção. As caravanas para África costumam proporcionar relatos emocionantes de encontros e reencontros com o verdadeiro significado de fraternidade. E esse sentimento é forte em qualquer um que se permitir tocar pelo propósito de amar e fazer o bem. Foi por isso que a Caravana da Família foi pensada e programada para janeiro de 2019: para que pais e filhos possam vivenciar juntos que o amor não cultiva fronteiras.

Em outubro de 2016, Pedro Ferreira Onofre conheceu a Fraternidade sem Fronteiras (FSF) e logo soube que, dentro desse movimento que acontece pelo coletivo, poderia fazer mais. Engenheiro agrônomo, viu no projeto Acolher Moçambique a necessidade de trabalhar a agroecologia. O tempo mínimo que precisaria ficar no centro de acolhimento da FSF, para realizar um bom trabalho era de três meses. “Me lembro de sentar com o Wagner e de dizer ‘preciso levar a minha família junto, preciso que eles vivenciem isso comigo’”, conta ele.

A família de Pedro é a esposa Nerissa e os dois filhos, Daniel e Laura, na época com 5 e 2 anos respectivamente.
Assim, em 2017, os quatro desembarcaram em Moçambique para os 3 meses de trabalho que Pedro se propôs a fazer. “O primeiro contato foi um pouco estranho para as crianças, tanto os meus filhos quanto as do centro de acolhimento, porque para os pequenos de lá meus filhos eram muito diferentes e isso gerou um impacto. E para os meus filhos, os costumes eram bem distintos”, conta ele.

Mesmo assim, todas as barreiras culturais foram ultrapassadas com a facilidade que toda criança carrega: a de amar sem restrições.

O dia a dia da Laura e do Daniel era no centro de acolhimento: eles se alimentavam, participavam das atividades, brincavam e eram educados pelas monitoras durante o período que ficavam lá. Conviviam o tempo todo com todas as crianças.
Nerissa, a mãe, também trabalhou como voluntária nesses três meses auxiliando as monitoras e ajudando na hora de lidar com os pequenos.

“A coisa mais valiosa foi presenciar esse contato. Depois de já termos voltado, um dia parei no semáforo e o Daniel viu um morador de rua andando empurrando um daqueles carrinhos de supermercado e então, para minha surpresa, ele começou a chorar e a refletir sobre a situação daquele senhor. Isso ele com 6 anos de idade. Na hora, me pediu para ver o amigo dele lá de Moçambique, que é um rapaz de 18 anos que trabalhava na padaria”, conta emocionado Pedro, que continua, “respondi a ele que quando chegássemos em casa ligaríamos para ele e o Daniel me respondeu que não era por telefone, que ele queria vê-lo”.

Pedro, Nerissa, Daniel e Laura vivenciaram os mesmos três meses, na mesma cidade, frequentando os mesmos lugares e convivendo com as mesmas pessoas, porém Daniel e Laura receberam de forma completamente diferente todo o aprendizado. “Com toda a certeza o impacto maior foi nos dois”, finaliza Pedro.

Vamos juntos criar uma geração com mais fraternidade e amor!? Participe da Caravana da Família. As inscrições já estão abertas e você pode se inscrever, clicando aqui.

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