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Ciência e fraternidade

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A causa pelas crianças com microcefalia do nordeste do Brasil iniciou com o trabalho da médica e pesquisadora, Adriana Mello – pHd em saúde da mulher e especialista em saúde fetal. Há 20 anos, ela realiza ultrassonografia em grávidas e desde 2005 faz pesquisas. Em outubro de 2015, ao realizar ultrasson para avaliar o quinto mês de gravidez de uma paciente na clínica privada, observou alterações incomuns no cérebro do feto. Sabia que era algo novo, mas não sabia o quê. Começou a busca de respostas até que identificou o vírus zika no líquido amniótico que banhava a menina Catarina Maria.

Adriana Mello relata que “várias outras grávidas foram chegando, estressadas, com seus fetos afetados por uma doença desconhecida. E o que dizer àquelas mães que procuravam respostas? Não tínhamos o que dizer, não sabíamos nada sobre a doença. Como médica me cabia fazer o diagnóstico, como pesquisadora me cabia ajudar a entender a doença, mas como ser humano me cabia abraçar essas mães, dizer que elas não estariam sozinhas.”

A busca por respostas se intensificou e, ao observar o desenvolvimento das crianças, Adriana Mello constatou que a evolução de algumas crianças era melhor que outras. Catarina Maria não apenas sentou no momento certo como já começa a ficar em pé e interage normalmente com os pais. Qual o diferencial de Catarina Maria? A mãe é fisioterapeuta. Catarina Maria faz fisioterapia diária.

“Agora corremos contra o tempo. Descobrimos que essas crianças tem um potencial de recuperação, mas quarenta minutos de fisioterapia duas vezes por semana não é o suficiente”, conclui a médica e pesquisadora. Hoje, o Instituto Paraibano de Pesquisa Professor Joaquim Amorim Neto (IPESQ), fundado por Adriana Mello junto com um grupo de doutores de Campina Grande e Recife, atende 86 crianças com microcefalia, filhas de famílias carentes. A FSF abraça a causa, que já tem o afeto e a dedicação cuidadosa de Adriana Mello, compartilhando o desejo de garantir a essas 86 crianças com microcefalia o tratamento que fará toda diferença na qualidade de vida delas.

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