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Fraternidade sem Fronteiras, em parceria com o ACNUR, inaugura Centro de Sustentabilidade em Boa Vista, Roraima

Fraternidade sem Fronteiras, em parceria com o ACNUR, inaugura Centro de Sustentabilidade em Boa Vista, Roraima

O espaço tem como objetivo promover desenvolvimento sustentável,  educação ambiental e  integração cultural entre refugiados, migrantes e brasileiros

Por Taemã Oliveira, assessoria de comunicação FSF

 

Jovens do Comitê de Sustentabilidade apresentam sistema de aquaponia para o embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñes – Foto: ©Pedro Sibahi/Acnur

 

O Centro de Sustentabilidade, de gestão da Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), parceira implementadora da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), foi inaugurado na última terça-feira, 05, em Boa Vista, Roraima. O momento contou com a presença de representantes dos governos locais e federal, da Força-tarefa logística e humanitária do Exército Brasileiro, representantes da FSF, chefes de escritórios de agências da ONU e do Embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez, que pela primeira vez esteve em visita no estado de Roraima. 

 

Com o funcionamento do centro, o local passa a receber visitas e atividades de escolas, universidades, ONGs parceiras e projetos sociais. Os convidados, guiados pelos adolescentes que formam o Comitê de Sustentabilidade, conheceram os projetos pilotos para a diminuição dos impactos ambientais causados pela resposta à crise humanitária. Atualmente, são pelo menos 10 centros de acolhimento da Operação Acolhida em Roraima e com média de 10 mil pessoas em situação de acolhimento.

 

“Jovens, o mundo é de vocês já no presente, mas ainda mais no futuro. Aproveitem essa oportunidade e essa preocupação sobre a sustentabilidade, porque vocês têm que se protegerem desde agora”, ressaltou o embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez.  A União Europeia é uma das principais doadoras do ACNUR no Brasil e financiou o investimento inicial para a criação do Centro de Sustentabilidade. 

 

Os adolescentes participaram de cursos, oficinas práticas, quando os projetos ainda funcionavam dentro dos centros de acolhimento e agora também atuam como protagonistas no desenvolvimento dos projetos de Aquaponia – criação de pescado e produção de horta -, Biodigestores – produção de gás de cozinha a partir da decomposição de alimentos -, Energia Solar, processo de fertilização do solo por meio de resíduos filtrados vindos de banheiros, além do cultivo e plantio de 7 mil mudas nos espaços da Operação Acolhida. 

 

Edson Oliveira, assessor de sustentabilidade da FSF, ressaltou que um dos valores da organização é o investimento em processos sustentáveis. “No continente africano, na maioria de nossos projetos, já temos agroflorestas, lavouras, oficinas de biocarvão. O objetivo é educar para a sustentabilidade, levar alimento para quem não tem e gerar renda para quem precisa de uma alternativa digna de emprego, prezando pelo meio ambiente. Agora estamos, por meio do ACNUR, começando esse processo aqui em Roraima”, explicou o assessor.  

 

O espaço fica próximo da maioria dos centros de acolhimento e promete promover desenvolvimento sustentável, educação ambiental e integração cultural entre refugiados, migrantes e brasileiros, além de ser usado para a realização de feiras de artesanato indígena, uma alternativa para fomentar o empreendedorismo entre as etnias venezuelanas que estão acolhidas em Roraima. 

 

“Eu gosto muito disso tudo aqui. Amo a aquaponia e adoro semear as plantas. É como todos nos falaram, devemos ter orgulho de ter começado esse trabalho que é para nós, para todos de agora e para todos do futuro”, disse o adolescente Gabriel Alejandro Barreto, membro do Comitê de Sustentabilidade. 

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Assessoria de imprensa FSF

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