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FSF realiza II Encontro em Campo Grande

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Jovens africanos acolhidos pela FSF e voluntários do Brasil e do mundo estarão na capital

Um encontro que vai unir nações, religiões e culturas para fortalecer o ideal e as ações de um movimento humanitário que cresce de forma surpreendente. Dias 20, 21 e 22 de abril, Campo Grande/MS sediará o II Encontro da Fraternidade sem Fronteiras, instituição que acolhe 12 mil crianças na África e desenvolve projetos sociais também no Brasil.

A programação une palestras, apresentações artísticas, exposições e relatos sobre os projetos humanitários da ONG. A Fraternidade atua hoje em Moçambique, Madagascar e Senegal, países localizados na região considerada a mais pobre do mundo, a África Subssaariana.

Foi nas aldeias de Moçambique que a Fraternidade encontrou Especiosa, uma menina orfã de mãe, que sofria com a fome. Ela foi acolhida na primeira unidade de assistência da FSF, e tornou-se, em 2017, a primeira jovem universitária da Fraternidade. Esse ano, Luís, outro jovem acolhido ainda menino, também entrou para a faculdade. A boa notícia foi publicada recentemente nas redes sociais da ONG e comemorada com alegria por voluntários e padrinhos. Luís e Especiosa integram o grupo africano de jovens e monitores do projeto, que participarão do II Encontro, em Campo Grande.

De Madagascar, participará Patrick, o africano que coordena o Campo da Paz, centro de acolhimento da FSF que atende 4 mil pessoas, por dia, na cidade de Ambovombe, no sul da ilha, região que sofre com a fome e o não acesso a água potável – uma das piores crises humanitárias do mundo. Também de Madagascar, estará presente Danilo Farias, que deixou a vida de bailarino famoso na Itália para construir escola para as crianças no norte da ilha. A Fraternidade uniu-se ao sonho de educação de Danilo e além de ajudar a manter, está ampliando o projeto, construindo novas salas de aula.

Edmilson Neto

Edmilson Neto, brasileiro, militar da reserva também deu vida a um sonho. Ele fundou em Dakar, a capital do mundo com maior número de crianças de rua, o Orfanato Chemin du Futur. Num período de grande necessidade de ajuda, encontrou a Fraternidade. O projeto hoje é mantido por padrinhos da FSF e oferece também capacitação profissional.

Da fronteira com o Brasil, a venezuelana Alba Marina, que coordena o centro de acolhimento da FSF para imigrantes venezuelanos, em Boa Vista. Alba, com a ajuda de voluntários da cidade e dos venezuelanos acolhidos, implementou no local um ambiente familiar, em que todos dividem responsabilidades e ganham forças para o recomeço.

Alba no Centro de Acolhimento da FSF em Roraima

Sem fronteiras também entre ciência e fraternidade. A médica Adriana Melo, pesquisadora que descobriu a relação entre o zika vírus e a microcefalia, vai relatar como prospera o tratamento das crianças no centro de atendimento integral, mantido com a ajuda dos padrinhos da FSF, em Campina Grande, na Paraíba.

 

Vai ter música, dança, poesia e bons exemplos. Yara e Eduardo decidiram deixar a “vida normal” para rodar o mundo à procura de ações positivas. Eles são “caçadores de bons exemplos” e vão contar o que têm visto de bom. O ator João Signorelli fará pequenas intervenções, ao longo da programação, encenando Gandhi, a Grande Alma (Mahatma), autor da mensagem tema do Encontro “seja você a mudança que quer ver no mundo”. Anamari Souza sempre gostou de escrever e, sem pretensões, um dia gravou e postou “Religare” nas redes sociais. Foi tanto sentido e graça que o vídeo fez do talento a profissão. Hoje ela se dedica exclusivamente à poesia. “Religare” inicia o diálogo inter-religioso na noite de sábado. Já o encerramento ficará nas mãos, ou melhor, nas palavras, do cearense Bráulio Bessa, que trará toda a simplicidade e delicadeza de suas poesias de cordel, em uma apresentação intitulada “A poesia que transforma”.

Na noite de abertura do evento, jovens da periferia de Campo Grande vão se apresentar, tocando na Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel. O projeto é um sonho do maestro Orion Cruz que a Fraternidade abraçou para levar instrução e inspiração à vida de crianças e adolescentes. Depois da Orquestra, o fundador da obra social Mansão do Caminho, complexo educacional que já tirou 160 mil pessoas da miséria, Divaldo Franco, fará conferência sobre o tema central do Encontro. Divaldo conheceu a FSF e tornou-se apoiador da causa em 2016.
Nos três dias do evento, o público vai ouvir também os expositores e amigos da causa humanitária: Rossandro Klinjey, Andrei Moreira, Wellerson Santos, Irmã Aíla Pinheiro, Gilson Roberto, Décio Iandoli Junior, Roberto Lúcio e Wagner Moura – o fundador e presidente da ONG. Eles vão abordar temas que envolvem ciência, auto-conhecimento, caridade, espiritualidade e ações por um mundo melhor a partir da educação de si mesmo.

 

O II Encontro da Fraternidade sem Fronteiras será no espaço para eventos do shopping Bosque dos Ipês e a inscrição pode ser feita pelo site www.fraternidadesemfronteiras.org.br. A organização estima reunir um público aproximado de 2500 pessoas. São voluntários e apoiadores da causa humanitária que sairão de muitos lugares do Brasil, e também dos Estados Unidos, Suíça, Itália, Portugal, Suécia e outros países. Estarão todos lá, como diz o tema que marcou o I Encontro – e também traduz o propósito da causa – formando “um só povo, um só coração”.

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