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Projeto “Brasil, um coração que acolhe” oferece capacitação profissional para os refugiados e migrantes venezuelanos acolhidos em Boa Vista, Roraima

Para o mês de setembro, 15 novas vagas serão abertas para o curso de empreendedorismo

Por Taemã Oliveira, assessoria de imprensa FSF Boa Vista – RR

O Projeto Brasil, um coração que acolhe da Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) oferece cursos de capacitação profissional para os acolhidos refugiados e migrantes venezuelanos nos dois centros de acolhimento: São Vicente 2 e Espaço Emergencial 13 de setembro, em Boa Vista – Roraima. 

Com a parceria da Ong Visão Mundial, da ADRA e do Senac, são oferecidos atualmente, os cursos de Língua Portuguesa, Boas Práticas e Manipulação de Alimentos, Segurança Alimentar e Recepcionista. Para setembro, 15 novas vagas serão abertas para o curso de Empreendedorismo, entre os dias 01 a 22 de setembro. Não há pré-requisitos para participar dos cursos. 

“Como estou em um novo país, quero ver se posso seguir com o que eu exercia na Venezuela e com um certificado daqui, deste país, vai me ajudar muito”, disse Yelixa Coromoto Medina Medina, de 32 anos, que está no Brasil há 6 meses. Ela disse ainda que está aproveitando ao máximo a experiência no centro de acolhimento e que já está fazendo o terceiro curso. 

Em agosto, foram entregues 30 certificados do curso de corte e costura – para iniciantes, intermediários e avançados – realizado no mês de julho, para as acolhidas do projeto.

Nereida Maria Gil Colón, de 39 anos, está em Boa Vista desde janeiro. Um dos objetivos dela no Brasil era se especializar em costura e entrar no mercado de trabalho. “Aqui nos deram essa ajuda que em outro lugar não teríamos. Estando aqui no abrigo, com a ajuda da Fraternidade, pude conquistar um dos meus objetivos”, comemorou com o certificado em mãos. 

Para garantir a continuidade das atividades de profissionalização, o Centro de Acolhimento São Vicente 2 recebeu da Organização Cristã Visão Mundial a doação de duas máquinas de costura. 

“A gente identificou que seria positivo para o São Vicente 2 receber essas máquinas, pois sabemos que o espaço comporta os dois equipamentos e tem um ambiente que consegue criar oportunidades para as pessoas que estão aqui”, explicou Mônica Sousa, Assessora de Advocacy da Visão Mundial. 

O São Vicente 2 já conta com outras máquinas de costura. A sala de costura está sendo revitalizada para servir à comunidade. 

“Estamos em momento de organização para saber que metodologia seria melhor para que todos possam ter acesso às máquinas, para que eles possam também empreender dentro e fora do Centro de Acolhimento, como uma  estratégia de independência para eles”, disse a Coordenadora Geral Operacional do projeto Brasil, um coração que acolhe,  Vanessa Epifânio. 

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Assessoria de imprensa FSF

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