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“Tornar-se voluntária mudou minha maneira de ver o mundo”

Mesmo tão jovem, Gabriela compartilha as emoções de estar presente na FSF

Por: Natália Pereira – estagiária – , e Alline Gois – conteúdo FSF

Gabriela e acolhidos do Projeto Acolher Moçambique

Ser voluntária já é transformador, agora imagine se vivenciamos tudo isso ainda quando adolescente? É com essa experiência que a Gabriela Martins, de 17 anos, transformou a maneira de ver o mundo, quando se tornou multiplicadora e caravaneira da Fraternidade sem Fronteiras, em 2020. Ao fazer parte desta corrente de amor, entendeu o verdadeiro significado da vida. 

Tão nova, mas com um coração tocado pelo propósito de amar e fazer o bem, ela vem de uma família que atua como voluntários de causas sociais há anos, e desde pequena já entende a importância de ajudar o próximo. A jornada com a FSF veio pela irmã, Priscila Alexandre, que é voluntária e caravaneira da Ong há cinco anos, e já vivencia essa corrente fraterna de perto. 

Ano passado, perto de completar 16 anos, Gabriela trocou uma viagem que faria para comemorar o aniversário para participar de uma caravana pela Fraternidade sem Fronteiras para Moçambique – na África. “Sempre acompanhei as experiências voluntárias da minha irmã e sempre fiquei tocada com a forma que ela compartilhava sobre as ações em palestras que ela dava. Ano passado, quando completei dezesseis anos, ela me convidou para vivenciarmos essa experiência juntas. Fiquei surpresa e não quis mais nada, a não ser ir para essa caravana.” conta. 

E foi aí que a jornada se iniciou! Presenciando pela primeira vez o trabalho desenvolvido pelo projeto Acolher Moçambique, Gabriela conta que viveu momentos incríveis que tocaram o coração de uma forma inexplicável. “Foi uma das melhores experiências que eu vivi na minha vida”. O sentimento de gratidão transborda nas palavras ditas por ela. 

“Foi uma das melhores experiências que eu vivi na minha vida” – diz Gabriela

“É uma viagem que me impactou muito! Foram muitos momentos emocionantes, principalmente após ver de perto algumas vidas transformadas pelo acolhimento da FSF, e participar disso foi lindo e emocionante. Mas o que mais me marcou é como os acolhidos são gratos. Apesar da escassez, a miséria e a falta material, eles continuam tendo gratidão pelo pouco que têm. Isso é um choque de realidade para a gente, que, às vezes, reclamamos por tudo que temos.” relata Gabriela. 

Após vivenciar momentos emocionantes, o retorno de Moçambique trouxe a vontade de proporcionar cada vez mais possibilidades para os acolhidos. Sendo assim, ela iniciou um movimento especial. Criou um grupo com outros jovens, que participaram da caravana, para compartilhar pequenas ações voltadas para o bem. 

Ela também criou a “Ação Doce”, com ajuda de amigos, em prol da campanha Viver Fraternidade, que arrecadou cestas básicas para a África e o Brasil. Com o sucesso da ação, também doou o dinheiro dos venda dos docinhos para ajudar outras Ongs, que também transformam vidas pelo Brasil. 

Hoje, pensando em  retornar para a África, Gabriela mantém a campanha de venda de doces por conta própria. O objetivo é arrecadar dinheiro para a viagem. “A venda de doces também é uma oportunidade para eu poder juntar dinheiro para participar de outra caravana da FSF. Quero muito voltar para reviver momentos de aprendizados tão importantes e experiências inesquecíveis.” 

As emoções são nítidas. Para ela, participar de uma ação voluntária transforma vidas e ajuda no crescimento pessoal. Ser voluntário é acima de tudo um ato de amor, comprometimento, respeito, compaixão, justiça e solidariedade. 

São histórias como a da Gabriela que servem para nos mostrar que voluntariado não tem idade, tem amor ao próximo. Seja um voluntário e venha apoiar a Fraternidade sem Fronteiras! Para saber mais, entre em contato pelo e-mail voluntarios@fraternidadesemfronteiras.org.br. 

Para conhecer sobre os destinos das caravanas, clique aqui 

 

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Tatiane Resende

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