28 de agosto: Dia nacional do voluntariado

Fraternidade Sem Fronteiras faz o convite para novos integrantes se unirem a esse movimento de amor e solidariedade

Por Laureane Schimidt – Assessora de Imprensa FSF

Nesta quinta-feira, 28 de agosto, comemora-se o Dia Nacional do Voluntariado – uma doação de tempo e trabalho feita por pessoas que doam tempo e habilidades para o bem comum. Na Organização humanitária Fraternidade Sem Fronteiras (FSF), o voluntariado é um dos principais pilares que sustentam as ações e os 11 projetos que existem no Brasil e no continente africano e para comemorar a data, a FSF valoriza e convida novos integrantes para se juntarem a esse movimento em prol de um mundo sem fome e de paz. 

“É nítida a força de cada um nesse movimento e todos são importantes porque não existe ação pequena no bem. Como o nome diz ‘voluntário’ é algo espontâneo e de coração”, define a gerente de voluntariado da FSF, Priscila Alexandre.

A força do voluntariado da FSF está presente em todos os estados brasileiros e em outros sete países: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Itália, Reino Unido, França e Suíça.

Voluntariado nos projetos

Cada um dos 11 projetos da FSF tem diferentes atividades para os voluntários. Todas as profissões, habilidades e trabalho são bem-vindos.

Por exemplo, no Rio de Janeiro – RJ, o polo do Fraternidade na rua espera por novos voluntários para a ampliação dos atendimentos no Centro de acolhimento e referência às pessoas em situação de rua. As vagas abertas para voluntariado são: médicos, assistentes sociais, psicólogos, cabeleireiros e barbeiros, ajudantes para a cozinha para preparar  e servir o almoço, na recepção e boas-vindas aos acolhidos, na entrega para os kits de higiene, triagem e distribuição de roupas e artesãos.

Em Belo Horizonte MG, no polo do Fraternidade na Rua, a necessidade é por voluntários na área da psicologia, medicina, psiquiatria e acupunturistas. 

“Nossos requisitos são ter amor no coração e desejo de ajudar o próximo exercendo a fraternidade no grupo e com os irmãos em situação de rua”, pondera o coordenador do polo do Fraternidade na rua em Belo Horizonte, Rodrigo Ferreira. 

Em São Paulo- SP, no Fraternidade na rua, psicólogos, assistentes sociais, dentistas e social media são oportunidades para quem quiser se tornar um voluntário.

No projeto Amor sem dimensões, que oferece tratamento a pacientes com desordens neurais, os dois polos de trabalho precisam de voluntários. Em Campina Grande- PB, as vagas disponíveis são para profissionais nas áreas de neuropediatria e terapia ocupacional. Em Belo Horizonte – MG, os voluntários podem atuar no bazar com a organização, precificação, costura, lavagem, vendas e logística. Além de fisioterapeutas,costureiras, artesãos, jardineiros, cozinheiros, auxiliar de limpeza, gravação e edição de vídeos e captação de recursos. 


No projeto Jardim das Borboletas com o acolhimento de pacientes com Epidermólise Bolhosa, a ajuda dos voluntários pode ser para o  esclarecimento sobre a doença e a importância da arrecadação dos medicamentos e curativos. Além disso, em São Paulo, é possível participar da organização e montagem das caixinhas de amor enviadas mensalmente com os itens essenciais para o tratamento dos acolhidos.


Na Orquestra Fraternidade Sem Fronteiras, em Campo Grande – MS, os voluntários podem atuar na arrecadação de alimentos, roupas, calçados e lanches para os alunos e também na disponibilidade do transporte para os ensaios e apresentação.

Iniciativas permanentes
Na FSF, os grupos de voluntários se organizam e atuam em iniciativas permanentes, com a abertura para quem quiser participar. 

Alimentos Sem Fronteiras: desenvolvimento das agroflorestas nos projetos, por meio do cultivo das machambas, promovendo o cuidado, a regeneração do solo, do ecossistema e o reflorestamento da região, capacitando os acolhidos para realizar a manutenção, de modo a garantir a sustentabilidade do projeto.

Arquitetura Sem Fronteiras: profissionais da área de arquitetura e engenharia que participam da elaboração de projetos arquitetônicos para serem desenvolvidos nos projetos da FSF

Artes Sem Fronteiras: desenvolve a manifestação artística dos acolhidos da FSF promovendo educação, transformação humana e o fortalecimento da cultura local através da arte.

Cadernos Fraternos: reúne pessoas com habilidades artesanais para a confecção de capinhas de cadernos que são doadas para as crianças acolhidas dos projetos da FSF.

Grupo de Jovens FSF: promove o fortalecimento da juventude dentro da causa, utilizando as potencialidades para a elaboração de iniciativas em prol dos projetos da FSF.

Mãos que Costuram Amor: reúne costureiras para a confecção de roupinhas que são destinadas aos projetos da FSF.

Instituto costurando com amor: voluntários com habilidade em costura para a confecção de roupinhas que são destinadas aos projetos da FSF.

Sonhar Sem Fronteiras: reúne profissionais da área da educação na promoção de aulas, reforço escolar, cursos profissionalizantes e preparatório para os acolhidos dos projetos.

Teaching Without Borders: reúne profissionais da área de línguas, na elaboração de curso de inglês para os acolhidos, colaboradores e voluntários da FSF.

Ubuntu Nation: oficina de costura para confecção de roupas e acessórios.

Saúde Mental Sem Fronteiras: reúne profissionais da área de psicologia e psiquiatria que prestam serviços de acompanhamento e tratamento dos aspectos emocionais para acolhidos, voluntários e colaboradores da FSF.

Livros fraternos: voluntários arrecadam e vendem livros para criar e manter bibliotecas nos projetos da FSF.

Engenharia Sem fronteiras: profissionais da área de Engenharia e técnicas construtivas contribuem, física e remotamente, na elaboração de orçamentos, desenhos, consultorias e acompanhamentos no suporte de obras dos projetos FSF

Chef Sem fronteiras: através de eventos gastronômicos geram recursos para os projetos da FSF, além de capacitações na área de gastronomia para pessoas, grupos, comunidades em situação de vulnerabilidade social para potencial geração de renda.

 

Como fazer para ser voluntário – para conhecer as ações já realizadas pelos voluntários da FSF, acesse o Portal do Voluntário: https://www.fraternidadesemfronteiras.org.br/voluntariado, no mesmo espaço é possível se cadastrar para ser um voluntário. 

“Há muitas áreas, meios de se doar e de participar. Cada pessoa encontra o seu lugar, o seu cantinho, onde o coração vai falar mais alto e ela vai conseguir fluir no caminho do bem. O voluntariado precisa de boa vontade e do se colocar à disposição do outro, é um movimento transformador, porque a gente fala em amor, fala em doação, fala em caridade, mas o processo que fica dentro de todos esses sentimentos é você se tornar um ser humano melhor. É uma logística que se retroalimenta: quanto mais eu me dou, mais eu recebo e mais eu me torno uma pessoa melhor. Onde estiver o seu coração, é ali que você vai ser feliz. Então sua doação vai ser melhor, seu trabalho vai ser mais prazeroso”, finaliza Priscila.

Sobre o Dia Nacional do Voluntário – a data de 28 de agosto foi determinada pela Lei nº 7.352, sancionada em 1985, para instituir e reconhecer o trabalho voluntário no país. A lei visa celebrar e destacar a dedicação de pessoas que doam seu tempo, talento e recursos para causas sociais sem esperar remuneração, incentivando o engajamento da sociedade em ações que visam a construção de uma comunidade mais justa e solidária.

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Foto de Assessoria de imprensa FSF

Assessoria de imprensa FSF

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