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Apadrinhar é mais do que materializar o amor, é cuidar da alma, dos padrinhos e dos acolhidos

Na décima live da série ‘Apadrinhar é amar’, o padrinho, Ricardo Ferreira, compartilhou a transformação da vida desde que conheceu a Fraternidade sem Fronteiras

Por Karla Silva – estagiária em comunicação da FSF

Padrinho e voluntário Ricardo Ferreira

Policial civil aposentado e morando em Ribeirão Preto – SP, o padrinho Ricardo Ferreira conheceu a Fraternidade sem Fronteiras em 2017, por meio de amigos. Mas foi em 2018, durante o 3º Congresso Espírita de Uberlândia – MG (CEU) e uma apresentação do fundador-presidente da FSF, Wagner Moura Gomes, que Ricardo sentiu o coração pulsar diferente.

“Quem já esteve com o Wagner ou vai estar com ele, a energia dele é algo que você sente penetrar no íntimo, na nossa alma. Eu e a Josi (minha esposa) depois que estivemos com ele conversamos: você sentiu alguma coisa? O que você sentiu? Senti como se estivesse na praia, naquela onda que não quebra e nos leva ao alto. Foi magnífico”, destaca.

Com esse sentimento de plenitude, o casal apadrinhou o projeto que, segundo ele, foi amor à primeira vista, para atender a um chamado, algo inexplicável para traduzir em palavras: Ação Madagascar.

Posteriormente, com as emoções mais calmas, o casal acessou o site da Fraternidade sem Fronteiras e percorreram cada projeto, ação, detalhes para conhecer um pouco mais sobre a Organização. “Você vai conhecer um por um dos projetos, e aquele que, de fato, mexer com o seu sentimento, te tocar, te arrepiar, te levar às lágrimas…É o seu projeto!”

Após o apadrinhamento, Ricardo viu a vida se transformar: acolhidos pela família Fraternidade sem Fronteiras, em contato com todas as ações do projeto que decidiu acolher no coração e envoltos pela energia transformadora do bem, nosso padrinho sente-se satisfeito. “A Fraternidade sem Fronteiras leva o padrinho no colo, nos braços, literalmente! É muito bom, é muito gratificante. Existe a questão material, o nosso apadrinhamento, a gente sabe e tem certeza, que chega no nosso projeto, a gente recebe essas informações, a gente está vendo!”.

Com a contribuição mensal de R$ 50 é possível assegurar a continuidade do trabalho de acolhimento em um dos dez projetos da Organização. Mas, apadrinhar nada mais é do que a materialização do amor, doação e compartilhamento do que temos, do que somos com nosso próximo. É um meio de estar presente, ainda que distantes fisicamente, mas sempre com os corações interligados. 

E, interligados pelo apadrinhamento, o padrinho viu a família crescer! Conheceu outros corações fraternos, padrinhos e voluntários de Ribeirão Preto e outras regiões. “Hoje, a Fraternidade sem Fronteiras é para nós a extensão da nossa casa. Nós temos amigos que são pessoas da família, como se nos conhecêssemos há muitos e muitos anos”.

Pessoas do bem se reencontram e multiplicam a energia do bem. Depois do III Encontro Fraternidade sem Fronteiras, em 2019, na cidade de Belo Horizonte – MG, Ricardo e outras pessoas, com o apoio do vice-presidente da FSF, Ranieri Dias, criaram um grupo de trabalho em Ribeirão Preto que apoia entidades carentes, promovem aulas de alfabetização para adultos, acolhem famílias venezuelanas com o intermédio do projeto Brasil, um coração que acolhe além de ações de divulgação da FSF. “É fantástico, eu recomendo. Faz bem e não é em dose homeopática, não. É uma overdose”, diverte-se.

A euforia de Ricardo em poder transformar a própria vida praticando o bem e a vida dos nossos irmãos é fonte de inspiração para colocar-se em movimento e participar dessa família universal. Para esse padrinho, a satisfação em apadrinhar é infindável.

“No nosso caso, quando a gente mergulha na Ação Madagascar, quando você vê o aumento da necessidade pós-pandemia, o aumento dos centros nutricionais, a expansão do novo Campo da Paz todo em alvenaria, mais pratos na mesa, refeitórios, dignidade para as pessoas, oportunidade de se alimentar, o número de crianças em tratamento… A transformação! Uma fotografia te apresenta uma criança desnutrida, em um estado de desnutrição terrível, para depois estar bonita, vistosa, rosada, com aquele sorriso… Isso é vida. Então, você vai vendo que o pouco que você faz, o pouco que a gente dá, chega lá na ponta e vai alimentar uma criança quase que o mês todo! E você vai vendo isso através do retorno que a Fraternidade sem Fronteiras te dá e não dá para mensurar o quanto você fica satisfeito, o quanto isso te deixa realizado e com a consciência tranquila de que você está fazendo alguma coisa”.

O novo Campo da Paz, em Madagascar, permite a ampliação nos atendimentos da Clínica Médica, principalmente para as crianças em situação de desnutrição. Agora o local, com dois pavilhões, abriga 16 salas e 24 leitos regulares para internação. Assim, triplicamos a nossa capacidade de acolher quem precisa de assistência médica urgente e sem interrupção. O sonho desta nova clínica, maior e melhor equipada é realidade graças a milhares de corações, como o do Ricardo que doaram e apadrinharam o Projeto Ação Madagascar e possibilitam a transformação de muitas vidas.

Independente da região onde o seu coração decida apadrinhar um projeto, Brasil ou África, religião, do que você possa doar, R$ 50 ou mais, divulgação da Organização, voluntariado, compartilhamento das ações, orações para quem trabalha em prol da causa ou qualquer outro meio que você encontre para estender os braços a quem mais precise, você pode vivenciar a fraternidade.

Já que não existem limites ou fronteiras para a irmandade, Ricardo e Josi estão se preparando, desde janeiro, para morar em Madagascar. “Isso vem desde 2019, é algo que nos tocou, um chamado que surgiu. Quando eu e Josi conhecemos Ranieri, conversamos com ele em um evento por uma hora e meia e em momento algum ele disse: “Esse casal é louco e vai mudar para lá”, ele disse: “Olha, vocês já estão lá”. Éramos para ter ido em 2020, mas estamos prontos. A hora que der o sinal verde, Madagascar aí vamos nós! Esperamos muito trabalho. A gente sabe que seremos aquele grãozinho de areia naquele deserto enorme que é o sul da ilha. Mas, a gente espera aprender com aquela comunidade, entender, enriquecer a nossa cultura, mergulhar no universo daquelas pessoas e poder viver a experiência que eles vivem. O que a gente puder fazer, a gente vai fazer”, promete.

Para Ricardo, apadrinhar é amar porque “é cuidar da alma, é cuidar daquele ser que você não vai encontrar, talvez nem na presente existência nem em existências futuras, mas que você sabe e tem consciência de que você deve fazer isso porque somos seres humanos, habitamos o planeta terra, somos pessoas do universo e um dia nós vamos nos reencontrar”, encerra.

Assista a live na íntegra clicando aqui. As lives são transmitidas pelo Instagram da FSF, às quartas-feiras, com o objetivo de reforçar a importância do apadrinhamento. Além disso, são uma oportunidade para apresentar os padrinhos e madrinhas que mantêm os projetos da Organização. Também quer participar? Entre em contato com um dos nossos canais de relacionamento.

 

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Tatiane Resende

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