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Em Roraima, Centro de Acolhimento 13 de Setembro completa 2 anos de atividade e já acolheu mais de 1032 refugiados e migrantes venezuelanos

O Projeto Brasil, um coração que acolhe assumiu o espaço em maio de 2020, quando o mesmo era uma Ocupação Espontânea

Por Taemã Oliveira – Comunicação FSF 

 

 

O Centro de Acolhimento 13 de Setembro, localizado no bairro que dá nome ao espaço, em Boa Vista, Roraima, é um dos 10 abrigos da Operação Acolhida – resposta do Governo Federal à crise humanitária venezuelana – no Estado. Ele completou, no mês de maio, 2 anos de atuação. A comemoração aconteceu agora no início de junho e foi realizada pela equipe do Projeto Brasil, um coração que acolhe, um dos 11 projetos da Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras. 

 

Cinco bolos serviram toda a comunidade de quase 500 acolhidos, que também ganharam refrigerante, participaram de bingos com direito a prêmios como roupas novas, caixas de som, chocolates para as crianças, música e muito mais.

 

“Esses momentos são muito importantes para nós que moramos aqui. São poucas as oportunidades que temos de comer um bom bolo, tomar um bom refrigerante, ter roupas novas… Esses momentos nos fazem lembrar de que estamos vivos e somos dignos. Somos muito gratos à Fraternidade sem Fronteiras”, disse a senhora Yris Iepage, de 64 anos. 

 

A ideia foi fazer uma comemoração inclusiva, até porque se o centro é considerado um espaço modelo pela própria Operação Acolhida, é mérito da comunidade que é protagonista de sua passagem pelo espaço, sendo participativa e, por meio dos comitês, mantém a limpeza, a estrutura, a organização em dia. 

 

O centro é de gestão compartilhada, como todos os demais, neste caso pela Fraternidade sem Fronteiras, parceira implementadora da Agência da ONU para Refugiados, o ACNUR, e a Força-tarefa Logística Humanitária do Exército Brasileiro. Juntas, as organizações são responsáveis pela moradia, alimentação, segurança, proteção, monitoramento, gestão comunitária, garantia de acesso a direitos e serviços, como cursos profissionalizantes e de Língua Portuguesa. 

 

Até o final de 2021, o Centro de Acolhimento era chamado de Espaço Emergencial 13 de Setembro. O local era uma Ocupação Espontânea chamada de “Casa Podrida”, termo que pode ser traduzido para o português como Casa Podre, onde viviam várias famílias refugiadas e migrantes venezuelanas em situação de extrema vulnerabilidade e sem acesso a nenhum tipo de serviço. 

 

Assumir o espaço, a convite do ACNUR, foi um bom desafio, segundo a coordenadora operacional do Projeto Vanessa Epifânio: “Quero agradecer a Deus, às forças do universo, que nós presentearam com a oportunidade que é fazer a gestão deste espaço lindo, com sentido de comunidade. Agradecer por podermos ser um pontinho no universo de ajuda e de receber ajuda também todo dia”.

 

O Centro de Acolhimento 13 de Setembro é a prova de que, por meio do exercício da fraternidade e dos valores que seguimos, de valorização do ser, dos cuidados com os processos sustentáveis, é possível transformar cenários e vidas. Mais de 1032 refugiados e migrantes venezuelanos já passaram por ele. 

 

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Assessoria de imprensa FSF

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