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Projeto Fraternidade na Rua inaugura sala de informática para os 350 acolhidos

A “Sala do Caminho” vai oferecer cursos de alfabetização e profissionalizantes

  Por: Camila Silveira – estagiária e Laureane Schimidt – assessoria de imprensa FSF

 

 

Projeto Fraternidade na Rua, da Organização Humanitária Fraternidade sem Fronteiras, em parceria com a Clínica da Alma, inaugurou, neste mês de setembro, uma sala de informática com 11 computadores para oferecer alfabetização e cursos profissionalizantes para os acolhidos. A Clínica da Alma oferece tratamento de graça para 350 pessoas com dependência química. 

A iniciativa para a sala de informática começou com o casal de jovens voluntários Alvaro Mordechai e Lívia Pesente após uma visita ao projeto, localizado em Campo Grande – Mato Grosso do Sul. A mobilização iniciou-se em setembro de 2019 e com ajuda de amigos, conseguiram o valor necessário para a obra. Além das doações, a ação contou com o reaproveitamento de materiais de construção, como portas, pisos e janelas.

“A sala em si estava levantada, mas não tinha teto e nem o acabamento”, relembra Alvaro, voluntário e colaborador da Fraternidade sem Fronteiras. “Arrecadamos o suficiente para compra de materiais, colocamos telhas com isopor, utilizamos esmalte sintético e fizemos a parte elétrica. Contamos também com doações de porcelanato, janelas e até a torre de informática”, explica sobre o acabamento da obra.

Segundo o Pastor Milton, fundador e presidente da Clínica da Alma, a sala abrigaria o escritório e a recepção, mas a partir da iniciativa, imediatamente definiu-se nova função para o local. “Há um tempo, a gente nem conseguia falar no telefone e agora estamos conectados com o mundo, conectados com muitas coisas boas e muitos ensinamentos podem ser passados aqui”, comemora.

Projeto Fraternidade na Rua – em parceria com a Clínica da Alma, o projeto Fraternidade na Rua atua de forma expansiva na criação, manutenção e ampliação de diversas frentes de trabalho na transformação de pessoas em situação de rua no Brasil. É mantido pelo sistema de apadrinhamento, doações e mobilização de voluntários sensíveis a causa.

 

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Assessoria de imprensa FSF

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