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Voluntários da Fraternidade sem Fronteiras, na Bahia, doam carrinho para o Projeto Levanta-te e Anda

O carrinho será útil para o transporte de doações, principalmente as de alimentos

Por Shirley Oliveira – assessoria de imprensa FSF/BA

 

Os 31 voluntários da Organização Humanitária Fraternidade sem Fronteiras, em Salvador (BA), arrecadaram R$ 1.600,00 com a finalidade de comprar um carrinho para transportar as doações de alimentos que o Projeto Levanta-te e Anda recebe do Mesa Brasil. A entidade atende diariamente uma média de 50 pessoas em situação de rua, oferecendo alimentos, atendimento psicológico e, quando o beneficiado, se encontra em condições, é encaminhado para a rede de ressocialização ofertada pelo município e estado.

A entrega foi realizada na última sexta-feira (28). Irma Lena, coordenadora do Levanta-te e Anda, diz se sentir muito feliz com a doação. “A parceria com a Fraternidade sem Fronteiras veio promover vida, solidariedade e mais dignidade às pessoas em situação de rua”, afirma. “O carrinho é um símbolo dessa construção, desse trabalho em conjunto. Esse transporte veio minorar a nossa dificuldade para trazer os alimentos, pois antes dele, pegávamos carrinho emprestado em outra entidade”, complementa.

A data da entrega foi em um dia que geralmente há oferecimento de um momento de lazer e lanche para o público atendido. “A vida da pessoa em situação de rua é árida. Coisas simples como ouvir uma música, participar de um karaokê, são tidos como um sonho para eles”, informa irmã Lena. Por conta dos protocolos sanitários para evitar a disseminação pela pandemia do Coronavírus, todas as atividades são realizadas respeitando o distanciamento social com a presença máxima de 10 a 12 pessoas por vez, e os lanches são entregues em embalagens descartáveis, já que atualmente não podem ser consumidos no local.

A ideia dessa doação partiu de Francis Nunes, que é voluntária na Fraternidade sem Fronteiras e no Levanta-te e Anda. “Conheço de perto as necessidades daquela instituição. Quando nos dispusemos a ajudar, eu sabia que o transporte para arrecadar as doações era a necessidade mais urgente”, informa.

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Assessoria de imprensa FSF

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