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“O apadrinhamento é como se eu estivesse conectada com a minha família”

A madrinha Sabryna Beckman fala sobre o sentimento de apadrinhar e como esse gesto reverbera na alma

Por Karla Silva – estagiária em comunicação da FSF

Natural de Recife – PE, a advogada Sabryna Maria Pimentel Costa Beckman é madrinha da Fraternidade sem Fronteiras, assistente de gestão de projetos e voluntária na FSF. Tímida, nossa madrinha diz se expressar melhor no silêncio. E, talvez seja lá, no lugar mais silencioso do coração, que está o terreno fértil para materializar o amor e a doação dedicados aos nossos irmãos.

Madrinha dos projetos Ação Madagascar, Nação Ubuntu e Acolher Moçambique, Sabryna chegou à Fraternidade por meio de um sonho acalentado no coração por anos: adotar uma criança africana, “Eu sempre sentia um compromisso muito grande com esse continente e eu não sei explicar a força desse sentimento. E, eu passei a não querer mais explicar isso e só sentir e aproveitar”, relata.

Com muitos questionamentos na mente e no coração, no dia 05 de agosto de 2017, após um evento religioso, Sabryna se deparou com um stand da Fraternidade sem Fronteiras.
“Aquilo me chamou de um jeito muito forte, foi uma emoção eu vendo lá de longe o nome “Fraternidade sem Fronteiras” e era muito forte o sentimento, o chamado para eu me aproximar daquele stand”. 

Naquele momento, ao ser apresentada aos projetos da Organização e os trabalhos desenvolvidos, nossa madrinha não conseguia disfarçar a emoção e a vibração do espírito, “Na minha alma era como se tivessem me falado: ‘seja bem-vinda de volta’, era como se eu estivesse tendo um reencontro”, emociona-se.

No mesmo dia, ela apadrinhou o primeiro projeto. A época, não se apadrinhava um projeto e sim uma criança, com o avanço dos atendimentos surgiu a necessidade de apadrinhar um projeto e assim, transformar mais vidas, “Eu apadrinhei uma criança e ali, naquele momento, aquele sentimento que eu tinha forte dentro de mim que eu queria adotar uma criança na África, eu não estava apadrinhando eu estava abraçando o meu filho, a minha filha”.

Para ela, apadrinhar significa muito mais do que fazer parte de uma corrente fraterna é estar em casa, num porto seguro, “Para mim, o apadrinhamento é como se eu tivesse conectada com a minha família. É um momento que a gente está unido, está com a nossa família. É assim que eu vejo toda a Fraternidade. Eu acho que a Fraternidade tem o poder de acender no nosso coração de que somos uma família universal e que realmente não existem fronteiras”.

Nenhum lugar é longe demais para abrir os braços, estender as mãos e entregar o olhar para um irmão. Não existem fronteiras para doar e receber, ajudar e ser ajudado, transformar e ser transformado, levar esperança e ser resgatado.

“Eu vejo o apadrinhamento como o alcance do impossível e isso é muito forte”, acrescenta nossa madrinha. E, se nenhum lugar é distante o suficiente, se estamos todos conectados e, consequentemente, somos irmãos, grandes coisas acontecem.

“O Wagner (Moura Gomes – fundador-presidente da FSF) me ensinou através do livro dele: ‘A alma fala’, que a gente aprende a ser irmão, é o momento que a gente se conecta nessa família universal e a gente passa a vivenciar e a incentivar a Fraternidade de acordo com o que a gente pode, de acordo com o que a gente consegue. Às vezes, a gente pode achar que é pouco, mas é o meu pouquinho que soma com o teu pouquinho e daí soma com um bocado de pouquinhos e forma algo lindo, de grande transformação e então a gente se torna parte disso, então, não é impossível”, emociona-se.

A jornada de Sabryna como madrinha é marcada pela emoção, alegria e esperança. Quando apadrinhou o primeiro projeto, ao receber notícias da criança que estava recebendo o amor de madrinha, ela chorou emocionada. Alegria em ser um tijolinho na transformação de tantas vidas e esperança de poder participar de uma caravana quando a pandemia acabar.

Além do apadrinhamento, nossa madrinha é voluntária na FSF, “Eu acredito que o voluntariado é onde a gente cria grandes esperanças: nas pessoas, na nossa humanidade. Estar em um movimento de voluntariado da Fraternidade, é estar conectado a milhares de corações que sonham da mesma forma que a gente. É você poder partilhar experiências e aprender muito mais, é unir os nossos corações, unir as nossas energias e conseguir materializar. A gente vê tantos projetos que a Fraternidade tem e que eles têm um grande berço voluntário. O voluntariado é a materialização do amor das pessoas”, acrescenta.

O voluntariado é um movimento espontâneo que demanda boa vontade, dedicação, comprometimento, sinceridade e fraternidade. Com essas premissas, e entendimento de que somos irmãos, que a dor do outro também nos atinge, que a felicidade só é verdadeira se compartilhada e que união e engajamento podem transformar vidas, Sabryna comemorou em fevereiro o aniversário de 29 anos convidando amigos e familiares a doarem-se um pouco em prol de outras pessoas: ela trocou os presentes por doações destinadas a construção de um Centro de Yoga para refugiados de guerra, em Dzaleka, Malawi/África.  

“Foi uma forma de comemorar com minhas duas famílias, tanto aqui no Brasil como na África. Foi o meio que eu consegui de tentar fazer essa confraternização em conjunto. Estava acontecendo uma campanha da Fraternidade para a construção do Centro de Yoga em Dzaleka e eu aproveitei o momento que a gente está vivendo agora de tanta transformação, tanta dor. A Yoga que eles vêm praticando, vem auxiliando nesse equilíbrio emocional, na saúde e no convívio entre os povos da região”.

Para nossa madrinha, estar na Fraternidade sem Fronteiras, por meio do apadrinhamento ou voluntariado, é uma oportunidade para trabalhar habilidades em favor de uma causa pela qual a alma e o coração estão interligados, e convida aqueles que sentem empatia com os valores da FSF: Fraternidade, fidelidade ao propósito, valorização do ser, espiritualidade e processos sustentáveis a apadrinhar o projeto que mais tocar o coração. Com a contribuição de R$ 50 é possível assegurar a continuidade do trabalho de acolhimento dos 10 projetos da Organização.

“Apadrinhem, se podem, se sentem o desejo, apadrinhem. É um momento de reencontro. É um momento que a gente passa pela experiência de amar sem fronteiras. É uma oportunidade de a gente desenvolver esse sentimento de maior, esse alcance de que somos irmãos e que fazemos parte de uma família universal”, finaliza.

Assista a live na íntegra clicando aqui. As lives são transmitidas pelo Instagram da FSF às quartas-feiras com o objetivo de reforçar a importância do apadrinhamento. Além disso, são uma oportunidade para apresentar os padrinhos e madrinhas que mantêm os projetos da Organização. Também quer participar? Entre em contato com um dos nossos canais de relacionamento.

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Tatiane Resende

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