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Desafios e conquistas dos projetos Acolher Moçambique e Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel são apresentados durante live da FSF


Os projetos acolhem crianças em situação de vulnerabilidade no Brasil e na África Subsaariana

Por Viviane Freitas, assessoria de imprensa FSF

Acolher Moçambique e Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel, dois de dez dos projetos da Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) que acolhem crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social no Brasil e na África Subsaariana foram apresentados no último sábado (18) durante a segunda transmissão ao vivo neste mês de setembro. O evento foi transmitido pelo canal do youtube da Organização e de canais parceiros.

Projeto pioneiro lançado pela FSF, em 2009, Acolher Moçambique está presente nas aldeias moçambicanas que viviam em extrema miséria, atualmente são oferecidas 354 mil refeições por mês, em 30 centros de acolhimento.

Estamos falando de um trabalho que tem mais de 10 anos, que está estruturado e hoje enfrenta novos desafios. Aquelas crianças que foram acolhidas anos atrás pelo projeto, hoje se tornaram jovens, que necessitam de capacitação profissional, de oportunidades em universidades e de recurso educacional”, comenta o diretor de Relações Públicas da FSF, Andrei Moreira.

O cenário provocado pela pandemia da Covid-19 é desafiador para todos desde março de 2020. Para a Organização, os reflexos foram na ampliação dos polos de trabalhos e no aumento de pessoas acolhidas. Em Moçambique, no projeto Acolher Moçambique, três mil novas crianças foram recebidas, somando mais de 14 mil acolhimentos até o momento.

A fome aumentou na África assim como no mundo inteiro e foi preciso unir três mil pessoas no projeto que estavam em situação de vulnerabilidade, mas não tínhamos três mil novos padrinhos, então tivemos que nos adaptar para atender a demanda”, comentou o coordenador do projeto Acolher Moçambique, Allan Xavier.

Desde o início da pandemia o preparo das refeições estava suspenso em todos os centros de acolhimento em Moçambique e nesta semana a região de Chicualacuala foi a primeira a retomar as atividades de cozinhar e servir as refeições no local. “As crianças voltaram às aulas e iam à escola somente dois dias na semana por conta da fome. Agora que voltamos a cozinhar, elas estão indo todos os dias da semana, isso enche o nosso coração de alegria. O apadrinhamento proporciona isso, novas oportunidades”, finalizou Alan Xavier.

A gerente de sustentabilidade da FSF, Priscila Alexandre, comentou a experiência no projeto e a iniciativa do Programa Jovem.  É muito significativo falar desse momento. Depois de quase 12 anos estamos vivenciando esse presente, crianças que agora são jovens e com o apadrinhamento tem a sua frente um mundo de oportunidades que antes não era possível”, comenta. E complementou, “É uma alegria coletiva de todos os padrinhos o que esses jovens estão vivenciando hoje. Sonhamos para que mais padrinhos cheguem porque não podemos parar”, finalizou.

A Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel, que atende crianças e jovens em situação de vulnerabilidade em Campo Grande/MS, é coordenada pelo maestro Orion Cruz desde 2009. Em 2017 passou a ser apoiada pela Organização e tornou-se um projeto próprio da FSF este ano.  Atualmente o projeto conta com três polos de aulas na cidade.

Durante o evento on-line, o coordenador e maestro do projeto, Orion Cruz, apresentou o painel ‘A música como instrumento de transformação’. “A aula particular de música custa em torno de R$300 e R$400, mas, por meio do apadrinhamento, podemos oferecer de forma gratuita às crianças e jovens em situação de vulnerabilidade e que em outra situação nunca teriam acesso à musicalidade. Ficamos muito felizes em poder celebrar cada conquista que os alunos almejam, são oportunidades que só podemos ter através do apadrinhamento”, disse. 

O projeto oferece para os alunos, além da descoberta e o desenvolvimento de um novo talento, uma transformação de vida.. “Hoje a orquestra é muito importante na minha vida, me deu uma nova perspectiva de vida e agora eu posso almejar uma oportunidade de profissionalização”, celebra o aluno de contrabaixo, Pedro Arthur.

O apadrinhamento permite que o projeto proporcione transporte para as crianças que não têm condições de chegar ao projeto, assim como a compra de instrumentos, de materiais de manutenção e de professores.

Somos uma ponte que liga corações. O apadrinhamento é de suma importância, pois sem o apadrinhamento não há projeto. Que mais padrinhos abracem a causa para que possamos aumentar essa corrente do bem e proporcionar cada vez mais às crianças acesso à música e à mudança de vida”, finalizou o maestro, Orion Cruz.

Sobre o Projeto Acolher Moçambique – O Projeto Acolher Moçambique atua desde 2009 nas aldeias moçambicanas, acolhendo crianças que viviam na extrema miséria, a maioria delas órfãs de pais mortos pelo HIV. Nos 30 centros de acolhimento mantidos e administrados pela organização humanitária, o ambiente é de incentivo à vivência fraterna, com alimentação, cuidados com a saúde, orientação à higiene, atividades pedagógicas, recreativas e culturais. É o projeto pioneiro da FSF.

Sobre a Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel – O Projeto Orquestra Filarmônica Jovem Emmanuel conta com três polos de aulas em Campo Grande/MS com aulas de música com instrumentos de cordas (violino, viola de arco, violoncelo e contrabaixo) e sopro (flauta, clarinete, trompete e saxofone). Todos os materiais e instrumentos são oferecidos de graça pelo projeto. Antes da pandemia, a Orquestra contava com 120 estudantes e tem capacidade para até 300 alunos. Em 2021, as aulas presenciais retornaram respeitando todas as medidas de biossegurança. Além do maestro, outros 8 professores e 3 monitores ministram as aulas. Conforme os alunos evoluem no aprendizado musical, eles passam a integrar a Orquestra e a participarem das apresentações.

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Assessoria de imprensa FSF

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