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Em Moçambique, Fraternidade sem Fronteiras entrega refeições com 100% dos alimentos produzidos pela comunidade local

O plantio sustentável teve início no final de 2017, mas foi em 2020, que intensificaram os trabalhos nas machambas. 

Por Veridiana Jordão – assessoria de imprensa/ Londres

As crianças e os adultos de 12 Centros de Acolhimentos da Fraternidade sem Fronteiras, em Moçambique, receberam, pela primeira vez, refeições com 100% dos alimentos produzidos pelo plantio sustentável do Projeto Acolher Moçambique. A meta é aumentar a produção e distribuir alimentos para todos os 30 Centros.

 “As refeições que nós estamos comendo e distribuindo nos Centros  são 100% produzidas por nós! No prato tinha a Xima – um tipo de purê à base de farinha de milho – couve, cebola e alho. Os voluntários, as crianças e adultos ficaram extremamente felizes por esta conquista”, comemora o coordenador do Projeto Acolher Moçambique, Alan Xavier. 

Machambas, no Projeto Acolher Moçambique.

A ideia de desenvolver um plantio sustentável teve início no final de 2017, mas foi em 2020, que intensificaram os trabalhos nas machambas. Os alimentos são cultivados em duas áreas de 15 e 23 hectares, em Muzumuia, Moçambique.  Entre os alimentos plantados estão o milho, o alho, a cebola, o feijão e a couve. Atualmente, os pratos de comida são distribuídos três vezes por semana e a meta é aumentar para cinco dias.

 

“Na área de 23 hectares, nós já conseguimos plantar 4 hectares que dividimos entre a plantação de feijão e milho. Essas terras estão em fase de teste, pois a condição climática da região é muito seca e exige um esforço e dedicação redobrados para manter os produtos agrícolas crescendo. O trabalho é árduo, mas estamos felizes com os resultados que alcançamos através do esforço coletivo”, afirma Xavier. 

 Os voluntários e moradores da região colheram em média 7 toneladas de milho que são usados para a Xima, um prato africano que tem como base a farinha de milho e tem formato de uma pasta branca. Também foram colhidos 4 toneladas de feijão. Segundo Xavier, a expectativa é de ter o dobro da quantidade de alimento até o final da safra de 2022. 

A continuidade das ações no Projeto dependem do apadrinhamento e de doações únicas. 

“É importante que as doações sejam feitas para poder desenvolver cada vez mais as machambas. Com o valor, compramos sementes e ferramentas para o trabalho nas áreas agrícolas.  Com a ajuda de todos podemos fazer com que essas comunidades se tornem autossustentáveis e os moradores tenham uma vida mais digna”, explicou o coordenador do núcleo internacional da Fraternidade sem Fronteiras em Londres, Gilson Guimarães. 

 

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Assessoria de imprensa FSF

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