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Fraternidade sem Fronteiras inaugura primeira escola em Madagascar

As aulas começam em abril com capacidade para até 1 mil alunos

 

Por Laureane Schimidt – assessoria de imprensa FSF

A Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF) inaugurou a primeira escola do Projeto Ação Madagascar, no sul da ilha de Madagascar, na África, nesta terça-feira, 28 de março de 2023. O espaço foi construído na Cidade da Fraternidade, em Ambovombe, e ganhou o nome de Horova, que em malgaxe, língua oficial da região, quer dizer “um bom lugar no futuro”. 

Fundador-presidente da FSF durante a inauguração da escola em Madagascar.

“A construção dessa escola dá continuidade a um novo caminho para o futuro das nossas crianças malgaxes. Nosso primeiro compromisso quando aqui chegamos foi atender a emergência do combate à fome e desnutrição. O nosso trabalho cresceu e acreditamos muito no poder transformador da educação e no futuro grandioso em Madagascar. Tudo isso é possível pela união dos padrinhos, madrinhas e voluntários que se dedicaram e contribuíram para que esse sonho se realizasse”, descreve o fundador-presidente da FSF, Wagner Moura Gomes, que participou da festividade de inauguração. 

A escola tem 12 salas de aulas para atender até 1 mil crianças do ensino infantil ao ensino fundamental, com aulas em período integral e  três refeições: café da manhã, almoço e lanche. 

“Já temos 124 alunos matriculados com faixa etária de 3 a 12 anos. Todos estão fora da escola, sem estudos. Em Madagascar, o período letivo é diferente do Brasil.  Aqui as aulas começam em setembro. Então a nossa proposta é que de abril a setembro, os nossos alunos tenham um ‘reforço escolar’ para que estejam prontos para acompanhar o início dos estudos oficiais”, explica a voluntária e madrinha, Gyselle Tannos que acompanha todo o processo da implantação da escola em Madagascar. 

 Para o funcionamento da escola serão 16 professores, um coordenador pedagógico, diretor e secretário. Os alunos recebem um kit com material escolar e uniforme dentro de uma sacola de produção artesanal feita por voluntários do projeto. 

A madrinha Gyselle Tannous com duas alunas da escola em Madagascar.

“A nossa ação não para com a escola em funcionamento, queremos arrecadar recursos para construir um parquinho no local e mais equipamentos para a escola. Estamos falando e vivenciando uma construção inovadora, pois nessa região não existem espaços públicos para que as crianças possam brincar e estudar”, explica Gyselle.

 

Sobre o Projeto Ação Madagascar – desde 2017, a Fraternidade sem Fronteiras trabalha no combate à desnutrição no sul da ilha de Madagascar. Durante a pandemia provocada pela Covid-19, colaboradores da ONG encontraram comunidades em estado de emergência nutricional e outras com a classificação faminta, quando há mais de 30% de desnutrição moderada ou grave. A FSF oferece, em 11 Centros de Acolhimento e na Clínica da Saúde, atendimentos médicos, milhares de refeições e tratamentos nutricionais. Também perfurou um poço artesiano com a oferta de água limpa e potável para toda a comunidade acolhida. 

 

 

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Assessoria de imprensa FSF

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