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Educação em Moçambique: Jovens concluem curso de enfermagem geral

Por Veridiana Jordao– assessoria de imprensa Londres

 

Dois jovens moçambicanos realizaram o sonho e concluíram o curso de enfermagem geral. Racelina Amosse Mucavel  e Helton Arone Mupota são acolhidos do Projeto Acolher Moçambique, da Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), no Centro de Acolhimento de Muzumuia, em Moçambique, e receberam apoio para dar continuidade aos estudos.

“Desde que entrei na FSF, aos 10 anos de idade, comecei a estudar e consegui fazer uma faculdade. A FSF nos ensinou algo que levaremos para toda a vida, que é amar acima de tudo, e devemos persistir naquilo que queremos. Devemos lutar para alcançar o sucesso. Durante o curso, se tivéssemos qualquer dificuldade, eu informava a FSF e eles sempre nos ajudavam”, explicou Racelina.

Para Racelina, de 23 anos, a ideia de se tornar enfermeira surgiu quando precisou ser levada ao hospital e percebeu a escassez de profissionais para atender à comunidade. No entanto, foi uma tragédia na família que a fez escolher o curso de enfermagem geral.

“Tive uma sobrinha que teve episódios de convulsões. Eu não sabia o que era, nem o que fazer. Ela foi levada ao hospital e, infelizmente, perdeu a vida. Foi nesse momento que decidi que faria enfermagem”, contou.

Já para Helton, a escolha da profissão surgiu quando sua avó ficou gravemente doente e teve muita dificuldade para se deslocar até o hospital. “Tive a sensação de que se eu soubesse algo sobre enfermagem, poderia ter ajudado. Minha família não precisaria procurar ajuda em hospitais tão distantes. Essa situação se tornou uma motivação para eu estudar e seguir a área de enfermagem”, explicou.

Após concluir o curso, Helton e Racelina decidiram retornar aos Centros de Acolhimento e utilizar todo o conhecimento adquirido para ajudar as pessoas que frequentam o local. “Estamos aqui na FSF como voluntários, agora para ajudar. Essa é uma forma que temos de retribuir todo o apoio e carinho que a FSF nos deu e ainda dá”, afirmou Helton.

“A FSF nos ajudou muito, não apenas na questão material e financeira, como por exemplo, comprando cadernos para estudar. Mas as coisas mais importantes que recebemos da organização são o amor e os conselhos. E isso é algo que será eterno”, acrescentou Racelina.

Segundo o coordenador da FSF em Londres, Gilson Guimarães, o apadrinhamento é essencial para que mais jovens moçambicanos possam continuar os estudos e cursar o ensino superior. “Todos que trabalham juntos no projeto ficam muito felizes ao ver os jovens conquistando seus espaços e realizando sonhos. Isso só é possível com a colaboração de todos e, principalmente, com o apadrinhamento”, disse Guimarães. 

 

Atualmente, a Fraternidade sem Fronteiras acolhe aproximadamente 14 mil crianças e jovens em mais de 30 Centros de Acolhimento distribuídos em Moçambique. A organização humanitária tem como principal objetivo oferecer auxílio escolar e alimentício.  Para fazer parte dessa rede de ajuda humanitária e contribuir para que mais jovens possam concluir os estudos, basta ser padrinho ou madrinha. Com apenas £15 mensais, é possível alimentar uma criança por um mês e oferecer auxílio escolar.  Faça parte dessa corrente de solidariedade e ajudar os mais jovens a realizar o sonho. 

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Assessoria de imprensa FSF

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