Madagascar é um país em que parte da população não tem acesso a água limpa e potável. Uma triste realidade que aos poucos e com a ajuda dos padrinhos e voluntários da FSF tem mudado. A Cidade da Fraternidade teve a perfuração do primeiro poço artesiano no sul da ilha. Nesta região, a água que não é tirada do subsolo é extremamente suja e causa diarréia, a principal causa de morte das crianças malgaxes.
O poço libera 3 mil e 900 litros de água, quantidade que é o triplo da capacidade planejada no início do projeto da perfuração. Além disso, uma caixa d’água de 4 mil litros foi instalada para atender 30 mil pessoas, e um caminhão foi comprado para levar água para as aldeias mais distantes da Cidade da Fraternidade.
Mais dois Centros Nutricionais tiveram o início da construção dos reservatórios de água. As comunidades de Maraimalai e de Esanta vão ganhar, cada uma, um reservatório de água com capacidade para 5 mil litros. Já o Centro Nutricional de Ambomalaza teve o seu reservatório de água inaugurado em dezembro. Com isso, todos os 10 Centros Nutricionais do projeto Ação Madagascar passaram a ter um reservatório de água, uma conquista tão importante e necessária para toda a comunidade.
Cerca de mil crianças participaram do almoço de Natal promovido pelo projeto Ação Madagascar. A ação contou com o apoio do Orca de Jesus, Grupo Teka e dos padrinhos do projeto. As crianças celebraram o momento com danças típicas. Também como forma de celebrar o Natal, os voluntários do Ação Madagascar foram até a Prisão Central de Ambovombe distribuir arroz, feijão e bolacha para os detentos.
Graças a perfuração do poço artesiano, os acolhidos pelo projeto Ação Madagascar estão desfrutando de água limpa e potável. Essa água está permitindo que eles possam tomar banho regularmente, incluído os recém-nascidos. Muitos deles tomaram seu primeiro banho depois de dias de nascidos. E muitas das novas mamães não tinham a prática de banhar os filhos. Por isso, a voluntária Eliana Longo começou a dar aulas para as mães de como dar banho em recém-nascidos. As aulas acontecem todos os dias, auxiliando cinco mulheres e 11 bebês.
O projeto Ação Madagascar inaugurou, no dia 29 de novembro, mais um Centro Nutricional, dessa vez na comunidade de Ambaleandro. Cerca de 550 pessoas estão sendo beneficiadas pela construção do centro. A inauguração contou com a presença de alguns caravaneiros, que, ao chegarem à comunidade, se uniram aos outros voluntários e participaram da construção do novo espaço.
Em 2022, os Centros Nutricionais do projeto Ação Madagascar e o Campo da Paz passaram por ampliações. Foram a construção de novos banheiros, salas de banho e lavanderia na Clínica Médica que fica dentro do Campo da Paz. As obras foram possíveis graças à água vindo do poço artesiano perfurado na localidade. Antes, os banheiros da Clínica Médica eram usados de forma coletiva entre os pacientes e demais acolhidos. Mas isso está prestes a mudar! Estão sendo instalados banheiros exclusivos para os assistidos da clínica. A água limpa e potável também permitirá que os atendimentos médicos tenham mais qualidade, e os pacientes tenham melhores condições de higiene.
A caravana para Madagascar está com data marcada e será do dia 15 de março a 02 de abril. Se você é padrinho ou madrinha da FSF e quer ver de perto o trabalho do projeto Ação Madagascar pode se inscrever pelo nosso site. Corre que ainda dá tempo. Será uma oportunidade única.
Esse é o Maka. Um senhor malgaxe de 70 anos. Ele carrega uma peculiaridade: nunca foi a um consultório médico por falta de acesso. Mas devido a uma dor no peito e uma tosse que o acompanhava há muitos meses, Maka procurou o projeto Ação Madagascar para fazer a sua primeira consulta.
Para as crianças acolhidas pelo projeto Ação Madagascar voltarem às aulas, serão produzidos kits escolares com cadernos, lápis, canetas, borracha, apontador e o que mais for preciso. Cada kit custa R$ 30. Para isso, estão sendo aceitas doações avulsas, com o valor mínimo de R$ 20.
Eu trabalhei uma vida com educação, com crianças, e lá eu pude pela primeira vez, entrar em contato com o marasmo da fome. Então, a gente fica em contato com aquela criança que mal consegue às vezes ficar em pé. É um impacto muito grande na vida da gente"
Maria Inês - Madrinha do projeto Ação Madagascar
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