As famílias do Centro de Acolhimento Pricumã recebem, mensalmente, kits providenciados pela ACNUR (Agência da ONU para Refugiados), com itens de higiene pessoal, incluindo escovas de dentes, creme dental, sabonetes, papel higiênico, absorventes e fraldas, além de produtos de limpeza.
Em dezembro, foram 270 kits familiares distribuídos, mais 87 kits individuais para os homens e 30 kits individuais para as mulheres. Além de fraldas geriátricas e 1150 fraldas infantis.
Motivados pela Copa do Mundo no Qatar, o projeto Brasil, um coração que acolhe fez a sua própria competição futebolística, batizada de Copa Navideña (Copa Natal), com as crianças dos Centros de Acolhimento Pricumã e Jardim Floresta. Os jogos foram em um campo de futebol na cidade de Boa Vista, capital de Roraima.
A programação teve alongamentos, brincadeiras, jogos de futebol para os meninos e jogos de kicking ball para as meninas. Os vencedores receberam troféus e medalhas. E para recarregar a energia dos atletas, foi servido um delicioso lanche coletivo.
A primeira turma do Comitê Jovem de Sustentabilidade participou de uma cerimônia de formatura no dia 16 de dezembro. Durante a passagem pelo Comitê, os jovens entre 12 e 18 anos tiveram aulas em três eixos de capacitação: sustentabilidade, liderança e comunicação. O Comitê Jovem de Sustentabilidade foi criado e desenvolveu as atividades no segundo semestre de 2022, a partir de uma parceria entre a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a FSF.
Em 2022, o projeto Brasil, um coração que acolhe passou por uma reestruturação. Essa nova estrutura possibilitou que o número de acolhidos triplicasse, de 500 para 1600 migrantes e refugiados. E quadruplicou os atendimentos no Centro de Capacitação e Referência, em Pacaraima.
A equipe do projeto Brasil, um Coração que Acolhe passou por treinamentos durante o mês de janeiro. Os treinamentos englobaram procedimentos operacionais padrão, gestão de riscos e notificação, primeiros socorros e combate a incêndios, Código de Conduta e Ética, Valores FSF e procedimentos administrativos. No dia 20 de janeiro, também teve uma dinâmica para desarmar bombas. Após a atividade, foi feita uma “guerra” com balões de água, um momento de diversão entre os colaboradores. Nos dias seguintes foram trabalhados aspectos internos do projeto Brasil, um coração que acolhe, código de conduta e ética, procedimentos administrativos e também valores da FSF.
“Eu fui para uma caravana para conhecer o Centro de Acolhimento, o primeiro lá em Roraima. Já no hostel onde eu estava hospedada, a caravana ainda não tinha chegado, eu encontrei um casal, no café da manhã. Um casal com uma criança que eu vi que tinha necessidades especiais. Me chamou atenção, eu sou professora aposentada, passei uma vida lidando com educação especial. Eu comentei com uma amiga: 'Que tal a gente pensar em acolher?’, e ela estava montando uma fabriqueta de brinquedos pedagógicos. “Ah, se fosse uma pessoa que mexesse com madeira ”, e eu falei pra ela assim: ‘você acredita que eu encontrei aqui um casal e uma criança com esse perfil? O rapaz é marceneiro’. No outro dia ela me ligou e falou que tinha falado com uma amiga e a amiga ofereceu uma kitnet para eles morarem por 2 meses.” Marialice Rezende - Madrinha e acolhedora voluntária do projeto Brasil, um coração que acolhe
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Jovens migrantes venezuelanos se concluem curso sobre sustentabilidade em Boa Vista
Formatura foi promovida pela Organização humanitária Fraternidade sem Fronteiras (FSF), por meio do “Projeto Brasil, um coração que acolhe”.